Quem sou eu

Itanhaém, São Paulo, Brazil
Cristina Bastos, formada em Pedagogia pela Universidade Metodista, com vasta experiência em Educação Infantil. Trabalhou 6 anos com comunidades carentes na região de Interlagos na favela do Rio Branco, na creche do Hospital São Luiz e aprofundou-se na área fazendo um curso voltado a crianças com necessidades especiais e desnutrição infantil. Trabalhou no CREM, uma fundação que cuida de crianças com desnutrição severa. Realizou vários trabalhos na área da saúde com famílias carentes de diversas comunidades. Pretende usar sua experiência em educação para ajudar as comunidades de Itanhaém.

TPM é um mal que atinge várias mulheres


TPM é um mal que atinge várias mulheres


Parece que o mundo vai acabar ou que todas as pessoas que estão nele odeiam você – e você a elas. Parece que a mãe fala mais alto, o namorado saiu da linha, ou que o chefe está de marcação cerrada. Parece que todos a abandonaram ou que até mesmo seu lindo rosto não preenche os pré-requisitos para conquistar alguém. Será que está faltando amor próprio? A resposta é não. O que deixa a maioria das mulheres nesse estágio destruidor da vida é a tão famosa TPM - Tensão Pré-Menstrual.
Relatos diários nas redes sociais mostram que a “solidão” nesse período do mês, chega a ser inacreditável. A menstruação era para ser algo bom, afinal de contas, ela indica que a mulher está sem nenhum problema de saúde. Mas quando essa fase do mês chega, muitas mulheres pedem a Deus para que ela passe rápido, ou que tudo ocorra bem.
A estudante de química, Natasha Moreira de 22 anos, menstruou a primeira vez com 12 anos. Ela conta que no primeiro ano, nem sentia cólica menstrual, mas ai os anos foram se passando, e quando percebeu ela já estava tendo crises de TPM. “Logo no inicio, quando comecei a sentir as cólicas, eram só cólicas mesmo. Depois percebi que eu ficava irritada e sensível demais. Hoje parece uma novela, sendo reprisada todos os meses. Primeiro sinto que a minha sensibilidade aflora, depois fico irritada com qualquer coisa, e a cólica fecha esse ciclo com chave de ouro, fazendo assim apenas duas pessoas me entenderem. Minha mãe e irmã. Só elas me ajudam nesse período”, conta Natasha.
Segundo o ginecologista, Ilcioni Gomes Pereira para saber se realmente o que a mulher sente é TPM, ela precisa ter o diagnóstico confirmado pelo profissional médico. “A paciente e as pessoas quem com ela convivem necessitam de conscientização da sintomatologia da síndrome. Nesse período existe uma mudança no estilo de vida da mulher. E existem efeitos e mecanismos para que ela possa amenizar os efeitos dessa reação natural à menstruação. Sendo assim, ela precisa atentar mais ainda para ter uma alimentação saudável e atividade física regular (preferencialmente atividade aeróbica, dança do ventre, dança de salão, natação, bicicleta, caminhada, corrida, etc.)”, explica Ilcioni.
Existem perguntas freqüentes em relação a evitar a TPM, saber se realmente dá para amenizar os sintomas, e se existe cura. Ainda segundo o ginecologista Ilcioni Pereira, evitar alimentos ricos em gordura é uma boa alternativa para quem quer se ver livre dos incômodos da TPM. “Evitar chocolate, frituras, queijos amarelos, manteiga, embutidos como salame, presunto, mortadela, salsichas. Alimentos com alto teor de sal, charque, bacon, defumados, chouriço, paio, carne de sol refrigerantes e cigarro. Todas essas substancias contribuem para que a tensão no período menstrual aumente, por isso, é indicado evitá-las”, explica.
Natasha nunca foi ao médico atrás de uma explicação formal em relação as crises de TPM. Mas ela busca em comidas doces, a tranqüilidade que precisa nesse período. “Da ultima vez que tive crises de TPM, pedi a minha mãe que ela fosse atrás de morango com leite condensado. Eu sempre digo que a TPM mais parece uma gravidez, porque sempre sinto desejos absurdos relacionados a comida. Mas sempre que me satisfaço, todas as coisas ruins amenizam ou desaparecem”, conta.
Segundo Ilcioni, a TPM não atinge todas as mulheres. “A Síndrome da Tensão Pré-menstrual está relacionada com a vida moderna, stress e algumas patologias ginecológicas e neuro-endócrinas. A mulher no contexto da vida moderna, dupla jornada de trabalho, competitividade, compromissos sociais, conjugais e familiares transformou-se em vítima de si mesma”, completa. (TDB/Diário do Pará)


http://www.diariodopara.com.br/N-154980-+TPM+E+UM+MAL+QUE+ATINGE+VARIAS+MULHERES.html

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